segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Com o tempo aprendi a renascer
E novamente me encontrar.
São apenas marcas,
Não me faça lembrar.
Cansei de falar de amor
E do quão trash é possui-lo,
Em partes.
Cansei também do mesmo amor
E da força que este,
em momentos de fraqueza,
Aparenta ter sobre mim.
Preciso renovar,
Quero amar novamente.

Alguém que não seja você.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Uma parte de mim

O último post não foi justo com outros amigos que muito me ajudaram esse ano, então esse post é pra eles, minha forma de agradecer, e de alguma forma tentar retribuir ao menos um mínimo do amor e atenção vinda dos mesmos.
Uns por terem passado o ano inteiro me aturando e convivendo comigo, me arrastando p/os rolês malands e me confidenciando a vida, praticamente, outros por terem alegrado minhas tardes/noites/madrugadas e conversado comigo até o nascer do Sol ou até mesmo os que brigaram comigo e os que perdi contato por coisas tolas.
Olha, não é que eu queira ficar descrevendo meu ano pra vocês, se alguém quiser souber tudo que aconteceu durante o ano, leia o resto do blog, é sério. Mas eu quero falar que eu aprendi, e muito, ao longo do ano com vocês. aprendi a lidar ocm a distância, aprendi que nem toda amizade dura o quanto queremos mas é sempre bom manter as boas recordações, aprendi que alguns amigos podem desaparecer de vez em quando mas sabem muito bem se fazer presente quando o que mais precisamos é algum carinho. Aprendi também que amores não morrem, eles apenas se guardam nas lembranças, e aprendi a lidar com amigos que parecem ser surdo as vezes. Aprendi que nã importa o quanto eu fale e quantas vezes me pergunte, a vida nào é minha e meus conselhos não serão seguidos, apenas tomados como exemplo. Aprendi até a expandir meu gosto musical e que algumas horas de conversa jogada fora pra substituir uma madrugada tormenta fazem bem. Aprendi também que alguns se importam sim, e que basta abrir os olhos, e verás amigos que nunca havia notado ao teu lado.
E aprendi, acima de tudo, que não importa, nada importa, se você tem um pouco de amor no coração, se você não se importa com tabus e distâncias, os bons amigos estarão do seu lado. E não aidanta tentar, não tem como apagar suas histórias e esquecer seus amores. Leve-os pra vida, tazem boas lições.
E, por fim, aqui ficam os nomes das pessoas que fizeram desse ano um ótimo ano, apesar de várias merdas decorrentes.
Meus agradecimentos vão, em ordem alfabética, pra vocês:
Ana Beatriz Miranda, Andressa Zittlau, Anneliese Paes Leme, Anis Rahal, Beatriz Magosso, Danilo Medeiros, Gustavo Costa, Igor de Abreu, Ivan Trimigliozzi, Nicolas Ogawa, Sabrina Alfaro. E fica a deixa pra desejar um ótimo 2010 cheio de realizações e alegrias e, espero eu, ainda presente na minha vida, por assim dizer.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sorvete sabor napolitano, oi

Certo, estou no clima, estou sorrindo e estou thuca. Esse post será por completo digno e fofo, aviso logo.
Outro aviso antes de começar, esse post é pra um amigo em especial, mas ainda sim queria deixar claro que não esqueci dos outros.

Não tenho idéia de como começar isso então será pela explicação, não mandei por depoimento porque orkut cansa minha beleza e não me deixa escrever tudo que eu quero sem causar desordem. Aí vem o drama:
Bom, é, te conheci pelo twitter num dia não muito agradável, mas que você se mostrou, hm, companheiro (?).
23 de julho, dois dias depois do meu aniversário, e eu já estava me torturando. Talvez até tenha postado aqui.. E, pra variar, não sabia com quem falar. Surtei, dei aloca no twitter, e surgiu um sorvete querendo me ajudar. Poucos minutos depois, já sabia tudo que se passava.
Tá agora pulando essa parte cheia de drama etc, e que me faz colocar a cabeça pra funcionar, vamos aos finalmentes.
Eu vim aqui hoje pra agradecer, sim, isso. Queria deixar claro que, apesar de conhecer a poucos meses e, mesmo morando consideravelmente perto, nunca tendo de fato te visto (excluindo a festa da anne diva, quando eu ainda não te conhecia), você é bem importante. Tipo, mesmo. Nesses poucos meses em que você esteve, de alguma forma, presente, fizeste jus à amizade. Não que eu não saiba viver sem você, puf, mas você bem que ajuda a melhorar as coisas, total. Não sei expressar meu amor com palavras, pelo menos não por completo. Ou melhor, talvez até saiba, o problema é juntá-las a ponto de se tornarem compreensíveis. Mas é sério, te devo muitas. Ok são poucos meses, foda-se, você sabe basicamente a minha vida inteira, e eu confio ela a ti, sério.
Alguns obrigados super clichês são sempre bem-vindos quando me faltam palavras, então aqui vão alguns: pelas risadas, pela confiança, pelos desabafos, pela paciência, pelos sermões, pelos conselhos e pelos ouvidos. Belo par de orelhas.
Ai não sei, acho que isso não é nem metade, espero que entenda pelo menos que significas algo, e que não é pouco.
ps: as vezes você faz parecer que trouxe a felicidade contigo. Verdade ou não, saiba que não a deixarei nos largar, entende?
Engraçado,
Venho me afugentando em textos,
Palavras vindas de você
Já não direcionadas à mim.
Passaram-se anos,
Talvez nem se lembre,
Ainda és minha melhor amiga

Sobre sapatos e destinos pt. II

Pelos poucos minutos que aqui me falo
O caminho mudará de novo
E de novo.
E o ponto de vista também mudará
Porém de acordo com os sapatos.
Manterei-me descalça por agora.

Sobre sapatos e destinos pt. I

Não que eu queira ser contraditória a mim
Ou ua discussão interna
Mas estou passando pelo externo oposto.
Calcei sapatos menores,
Desviei as palavras.
Caminhos errados provém de origens incertas,
Mas esse é só o meu ver
A paixão fora o começo
Ou o fim
De um grande amor.
Não importando sua origem

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Talvez tudo que eu queira seja só um abraço.
Gosto de lembrar dos velhos tempos
Gostaria de ainda ter você aqui.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Tem coisa melhor
Que saber que aquele seu velhor amor
ainda existe?
E é correspondido?
Ver o quanto alguém se importa contigo
E saber que é sincero.

Gordo <3

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O céu não-tão-azul e o vento nos acolhendo,
A segurança de um abraço e o riso de uma loucura,
Uma parada e um beijo de alegria,
"Tem isqueiro?"
A antiga sensação de quebrar as regras,
Gosto da sua motocicleta.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sem essa, paixão é coisa passageira

É incrível o quanto isso está me afetando
E me fazendo sorrir.

Pela primeira vez, estou sem palavras.
Não sei o que falar ou como agir,
Você está entrando na minha cabeça
E me manipulando delicadamente.
Está me levando até você
Sem o menor esforço.
Por favor me devolva as tralhas
E gentilmente não volte.
Mil e uma palavras me vêm à cabeça
E a única coisa que eu consigo pronunciar
É uma ordem de retirada.

Eu não as quero.
E eu não quero nem um pouco desse amor
Não quero me entregar de novo
E também não quero mais sonhar.

Sei que não é sua culpa
Mas terei que me retirar.

Resquícios pt. II

Fingi aceitar
Fingi sorrir
Fingi auto-controle
Fingi duas lágrimas
Fingi sofrer
Fingi sentir
Fingi não querer
Fingi querer
Fingi gostar
Fingi ser
Fingi tentar
Fingi acreditar
E agora finjo não lembrar.

Resquícios pt. I

Talvez leve anos
Ou eu simplesmente não esqueça
Mas pelo menos tive a oportunidade de
Lembrar e sorrir.
Nunca entendi o amor
E entendê-lo não faz parte dos meus planos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

As vezes sinto-me no lugar de um par de óculos,
Apesar de não ser usada,
Mas os obriguei a enxergar,
Mesmo que verdades tão óbvias.

Acho que me saí bem.

domingo, 6 de dezembro de 2009

"Você não desiste nunca?"

Desisto, sim.

Desisti, aliás
Quando vi que aquele velho amigo
Não mais voltaria
E que apenas restava
Conformar-me.
Quando notei, nem tudo sai como queremos
E as vezes a perda faz parte.


sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu hoje

Não se prenda ao que ontem fui
Se hoje faço de mim outra versão
Nem ao que ontem fiz
Se neste instante faço o oposto

Não se prenda também
Ao que outrora lhe disse
Se agora não sou mais a mesma

Deixe-me solta,
E talvez esteja aqui
Quando o Sol acordar.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"Paz interior."
Sinto como se tivesse tirado um peso das costas
Ou uma bala perdida da nuca.
Encontrei-me desorientada por tempos,
Que bom não ser mais assim.

Não imaginei que me sentiria completa
Apenas comigo mesma.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eu sei o que você é, eu sei quem é você.
Você não pode ser resistente à tudo.
Não se preocupe com o tempo, porque eu sei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Tenho me irritado com facilidade esses dias, sim, mas ao ver tamanha alegria em palavras amigas, animei-me.
Não estou com as palavras hoje, queria me expressar através de um abraço mas também está difícil. Só vim dizer mesmo que estou feliz, de verdade.

sábado, 21 de novembro de 2009

Não entendo mais nada.
Não sei mais o que sinto e o que passei a sentir.
Não vejo mais sentindo em tudo isso.
Não te conheço, não nos conheço.
Cadê o meu menino?

...calcanhar de aquiles

sábado, 14 de novembro de 2009

Parabéns atrasado

Talvez eu me pergunte em 30 segundos o por quê desse post e o ignore. Ou simplesmente resolva não postar.
Acho que por experiência própria sinto-me quase forçada a dizer-lhe que, no momento, o melhor a ser feito é deixar de lado. Não tão simples assim e com certeza cheio de voltas e vai-e-vem, mas é, definitivamente, o único possível modo de continuar bem. Digo, melhorar. Talvez você não entenda.
Acho que só escrevi isso pra tentar lhe dizer que eu ainda estou aqui, e que torço por você e pela sua felicidade mais do que deveria.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Perguntaram-me o que, ao certo, sou.
Tentei me definir
E falhei.
Talvez nunca realmente saiba
Mas o que me importa?

Do Sol que se pôs ao tardar da manhã.

Lembrança doentia, inconstante.
Aparece-me apenas uma vez ao ano
Porém ainda me recordo do dia em que vi o Sol esvair-se.
A cegueira me levou.
Perdi-o de vista
E não me refiro ao Sol.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Do presente o nosso passado

Espero que ainda se lembre
A saudade é tudo que nos resta
E a ausência nos faz presença.
Lembre de esquecer
Pois passei à esquecer de lembrar.
Não faça isso de um adeus.


...ausente

terça-feira, 10 de novembro de 2009

1000km de ninguém.

É. Não estou inovando nem nada do gênero, só me bateu uma puta vontade de vir falar. O blog continuará o mesmo e eu continuarei a escrever meus textos sem nexo. É só que certas coisas precisam ser faladas, não sei, as vezes dá no saco, convenhamos.
E pela primeira vez explicarei o título do post: não tenho visto ninguém ao meu redor ultimamente, digo, não estou cega ou numa ilha deserta blablabla, refiro-me à pessoas com conteúdo. Pouquíssimas mesmo. Grande maioria segue alguém, os famosos "paga pau", e isso vem se tornando cada vez mais constante e inconveniente.
Estava lendo twitter alheios quando me deparei com algo, todos seguiam uma padrão. Mesmo assuntos, mesma baboseira, mesmas ''idéias'', etc. Vim falar de algumas MODINHAS IRRITANTES:

1.1 Amar o Reino Unido. ok essa é velha mas ainda é constante, me deparo com cada vez mais pessoas querendo conhecer a maravilhosa Inglaterra e arranjar lindos namorados ingleses, casar com os integrantes do Mcfly etc. O que eu penso disso? Pura futilidade. Poucas das pessoas que eu conheço que querem conhecer tal lugar o querem por algum motivo concreto, apenas o querem para falar "EU JA FUI PRO UK!!!". Bom, foda-se. Eu fui e achei uma metrópole comum com aspectos diferentes do que estamos acostumados aqui, é óbvio. Interessante mesmo foi conhecer outras culturas e aprender a lidar com as mesmas.
1.2 Implorar por um namorado. Acho que essa é uma das que eu mais tenho visto, principalmente no famoso twitter. Todos querendo um namorado (a) e pedindo à deus por um desses. Puta que os pariu, aprendam a ser feliz sem depender de ninguém pelo amor de deus. Ou melhor, aprendam que um namorado não vai resolver seus problemas nem será a melhor coisa da sua vida se você de não amá-lo. Qual é, todo mundo arranja namorado só pra falar que tem. Um mês de namoro e já está soltando por ai que é o amor da sua vida, da licença.
1.3 Bipolaridade. Outra coisa realmente frequente é falar que é bipolar. Acordem seus babacas, bipolaridade é, de certo modo, uma doença, portanto não saiam falando por aí que são bipolares, isso pra mim é falta de sexo. E tenho dito.
1.4 Tentativa de ser cult. Oie acordem, alguém por favor pode se dar conta de que não adianta nada falar um monte e de fato ser um bosta. Digo, agora ninguém mais assisti à filmes da Disney ou à qualquer outro conhecido. Todos amam livros e usam óculos de grau, sem grau. Por favor né, uma coisa é não gostar dos ditos filmes e realmente se interessar pelo lance dos livros, outra é só falar para atrair as(os) meninas(os).
1.5 Amar fotografia. Aí uma coisa que me dá nos nervos e me deixa de cabelo em pé. Todo mundo tem agora uma Nikon, é apaixonado por fotografia desde ontem, etc. Ah, por favor, vai se foder. E quem de fato curte fotografia e se interessa pelo assunto passa como poser também? Vai à merda.
1.6 Fazer um blog 'coletivo'. É, isso irritou e não foi só à mim. Depois do SucrilhosSemLeite e do TePegosAs7 surgiram um milhão de blogs com vários participantes postando sobre coisas cotidianas ou fofocas. Achei coisa de chupa rola dos meninos (e não falo isso só porque sou amiga de um deles) e um meio que todos encontraram de ser 'populares'.

É. Acho que é isso. Não fiz o post baseado só no que penso, fui atrás de alguns tópicos irritantes e comuns e perguntei à diversos. Foda-se. Tirei um peso da consciência e, cá entre nós, está dando no saco mesmo. Tchau.

sábado, 7 de novembro de 2009

A dor que um dia lhe causei

está de volta.
Encontro-me em casa com aquele antigo alguém que um dia feri e feriu à ti.
Recuperei-me em nosso riso e me safei em seus abraços.
Segunda-feira e lembrei-me da dor que isso, num passado pouco distante, lhe causaria.
Hoje escrevo para não esquecer, fora bom nos causar.
É engraçado o quanto o tempo nos muda. Sabe, peguei-me pensando, meses atrás e mil planos. Não me restava o que além daquele nosso mundo.
Planejava mil coisas, sonhava, mil idéias de como estaria sendo aqui e agora. Doce abril.
Imagina tudo saísse como planejado? À essa altura ainda nos teria.
No topor da paixão julgava ser eterno, jurava ser diferente.
Engraçado o quanto alguns simples meses nos atingiram com tamanha intensidade. Toda a fúria da tempestade te arrastou e de mim levou apenas o amor. Permaneço intacta.
Engraçado seria se os sonhos sempre fossem verdades. Não o são. Que bom.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Replay.

Um coração ainda bate, distante, inconstante.
Trouxeste consigo, novamente, a mágoa. Talvez alucinação a minha, mas o vejo.
Trouxeste a indecifrável dor que por muito ainda me consome. E o faz aos poucos.
A dor de cada partida.
Não deveria ter deixado ir sequer uma vez, como pude. És tão meu.
Como que se jogasse com algo inexistente, eterno jogo inconstante.
Por que ainda o faz? Como o faz?
Entendo apenas que mexes com o que não mais lhe deveria pertencer. E mesmo assim o faz.
Quisera eu nunca ter conhecido. Sentimento hoje quase em extinção.
Me assola à troco de esmolas.
Pudera eu escolher.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Do sol que se pôs ao tardar da manhã.

Lembrança talvez doentia porém ainda presente.
Passaram-se seis anos e continuas aqui.
Poucas semanas e recordava-me do exato momento em que o Sol desapareceu.
A cegueira me levou.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um sopro de fúria.

Aprendi a lidar com a ausência, não com a saudade.
O amor que um dia aqui presente, hoje já longínquo. A carapuça não mais me serve.
Disseram-me o resto ainda presente está por dentro. Algo em mim. Preciso deixá-lo ir e aceitar. O amor nos permitiu.
Quisera eu ter deixado como estava, doce julho.
Permita-me, à tempos não mais quero o resto de amor que agora me assola. A amizade faz jus à presença. Faz-me falta. Abraço o qual aprenderei a não significar-me.
Tome o tempo que for, liberte-se.
Um dia aprenderemos. Aprenderás que o amor talvez tenha sido em vão.
Tentarei. Juntarei forças e as agarrarei. De fato, há algo ainda constante. Um sopro de fúria.
Passaste pelo que passo, talvez me entenda. Talvez encontre.
Na falta de constância, uma amizade. Já a tinha, observe o rascunho. Tomei nota.
Ainda há sua sombra, agora já distante.
Resta-me ser.

1 semana em 3 suspiros.

Talvez eu ainda não tenha aprendido, a saudade ainda me prende. Mas sei bem como.
Não ganhei amigos, notei sua presença. Olhei ao redor ao invés de para dentro. Talvez havia julgado errado, havia preocupação. Haverá devido valor, de agora.
Gritou socorro quando precisou e deixei-te como último recurso. Encontrei-me e agora me confio. Talvez refugio-me.
Notei também que não se deve confiar se algo lhe diz que este é o caminho fácil. O segui ao acreditar que havia ali amizade, não havia. Nunca houve. Nomearam-me sem coração, espero que a cegueira lhe mate. Chamaria-te de puta.

domingo, 11 de outubro de 2009

2 canetas.

Simples e prático.
A idéia da borracha me incomoda, consequentemente não há lápis.
Apagar o passado, mesmo que inexistente. Não o faço.
Talvez seja erro comum.
Não apaguei meus erros.
Escrevi-me com suas canetas.

Pássaro de gaiola.

Aproxima-te com cautela.
Conheci-me como quando ausente.
Estive presente em minhas 3 semanas de "liberdade". Voltei e prendi-me à gaiola.
Como pássaro que para ao esquecer de voar. Liberta-se por pura adrenalina e volta como quem não se lembra.
Deixei pedaços de mim para trás, talvez com quem me cativou.
Cativei à desconhecidos que hoje a saudade me consome.
Duas culturas opostas. Um romance. Férias de verão.

Da perda o que me resta.

Perdi-me ao perder-nos. Como não o sei, sei bem como.
Costumava doer, e talvez ainda o faça. Em ti.
Tiveras o mais puro amor, talvez sinta falta, o sinto. Tive-te tão perto e agora mantenho-te distante. Cautela, talvez. Falta de vontade. Não há mais sentimento constante. O amor está presente, tomou menores proporções. A mim não afeta.
Não me procure, nem a nós. deixe o amor cessar. Não há angustia, sequer saudade. Talvez o pouco de ti ainda em mim. O perdi. Não nos lamento.
Não recorra à mim, não recorra à tão pouco amor. Não nos recorra quando não se encontrar. Procure o que de mim ainda resta, jogue na rua, tranque do lado de fora.
Sem ressentimentos, prefiro a distância.
Não mais o quero, amor. Talvez tenha me restado o rancor. Não o guardarei.
Afaste-se.
Que outro jeito? És meu passado já não presente. Não nos há futuro.
Perdi-me e agora reencontro. Um pedaço no caminho, não fará diferença.

3 alguma coisa

3 minutos, 3 amizades.
3 anos, 3 saudades. 3 anos, colegial. 3 anos, amor.
3 vezes, 3 beijos, 3 dias, 3 amigos, 3 meses, 3 semanas. 3.
Tudo por nada, não agradas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Um pouco de amor.

Dizem-lhe que te amam e que à todos vale ouro. Dizem-lhe que querem ver-te sempre a sorrir como costuma fazê-lo e que não suportariam vê-lo triste. Dizem-lhe que és sempre tão cavalheiro e educado. Dizem-lhe apenas o que os olhos vêem. Conheço-te tão bem. Sinto-te perto de mim à cada instante, sinto-te se aproximando quando uma tempestade está por vir. Sinto-te presente à cada sorriso. És tão meu. Mas digo-lhe algo que nunca ouviste, és tão belo chorando. Não que eu goste de ver-te triste, o contrário, mas vejo tamanha sinceridade em suas lágrimas que estas não poderiam ser mais belas. Digo-lhe o que meu coração vê. Digo-lhe porque sei que são poucos os que já o viram em prantos e sabem o quanto desespero isso trás, afinal, vives à sorrir.
Sei que muitos ao teu redor não são bem o que parecem, e às vezes até demonstram, sei o quão possessiva posso parecer, mas sei tão bem quanto eu que jamais amaram-te como o faço. Como paderiam?
Sinto-te tão perto e a cada dia sinto-te mais distante. Fora parte de minha história, e temo que este capítulo tenha acabado. Sonhei algo certo dia que despertou-me atenção, o final é certo ou é apenas mais uma vírgula?
Nosso final chegou quando menos o esperávamos, ao que pensamos, chegou sem qualquer aviso prévio e destruiu todas nossas forças - como não o faria? - porém, penso, este pode não ter sido um final. Apenas não querendo prolongar qualquer sofrimento e possível perda, terminamo-nos. E quando o fizemos, passei a sentir. Ainda tento decifrar o que sinto, mas não o sei. Diria que é saudade, mas não o é, saberia. É mais forte, maior. Tamanho amor - ensinou-me o que este é e faz - que sinto. Soaria clichê dizer-lhe que não cabe em palavras, porém realmente não o faz, como faria? Não há palavra que possa expressar tanto sentimento, nem mesmo o próprio amor, hoje já tão banalizado. Não querendo entrar em detalhes e confusões, apenas digo '' Eu te amo, sempre o fiz e assim será. 'Até que a morte nos separe'. ''

Protagonista de história nenhuma.

Criei-te, iludi-me com meu subconsciente, inventei-te e sobre ti fiz uma história, ousaria dizer que esta és nossa. Não amei-te, como poderia? Como amaria sem sequer conhecê-lo? És fruto de minha imaginação, não existes. Existes. Existes mais ou menos. Não ages como deveria, como ages quando estamos a sós. A sós. Eu e meu sonho. Uma folha de papel. És protagonista de certa parte de minha história. Vivo o meu agora, quanto à você vives em mim. Vives para mim. Fazes o que necessita, precipitaste.

Sonhei-te. Apaguei as luzes, deitei a cabeça e veio-me você, como o faz? És como o vento, entra sem qualquer barulho, ficas quieto e recosta-se, apóia-me. Vejo-te ao meu lado à cada manhã, vejo-te diferente, sabes que meus olhos percebem-te enquanto dormes. Deixaria-te dormindo a eternidade se sua voz não tanto me agradasse. Perfuras meu ouvido, penetra-a como quem nada quer. Alguns ruídos e em mim está instalada, não a perderá. Não me perderá.

Pouco antes foras fruto de minha imaginação. Conheci-te. Ainda o és, apenas possui estado sólido e torna-se real. Não ages como agia. Que aconteceste?

Cheguei a ponto de quase amá-lo, porém não o conheço. Não conheço sua essência, apenas sua forma física. Deixe-me entendê-lo, por que és tão misterioso? Deixa-me curiosa à cada instante. Atitudes bizarras, outras entretanto surpreendentes. És diferente quando estás só.

Conheço-te cada detalhe. Sei seus costumes e manias, como não saberia, exibe-os. Exibe-os em silêncio.

Escuto-te cantando a mais bela das canções enquanto dormes. Escuto seus pensamentos e sinto certa sintonia, quase completas-me. Serias uma perfeita metade minha, não fosse o fato de não possuir-te. Sua imperfeição é tão perfeita.

Tomo cuidado, não quero que saibas, saiba apenas que não amo-te. Cuido-te e alimento-te. És tão meu quanto sou sua, entreguei-me à certo tempo. Vejo-te a meu lado, e quando mais preciso-te estás longe. Procuro-te mas nada lhe falo. Agrada-me nosso silêncio.

Poderia niná-lo até cantar-me durante o sono. Poderia acariciá-lo. Beijar-lhe o rosto e por dois segundos esquecer o que significa-me. Abraçaria-lhe se o pudesse, mas és apenas fruto de minha imaginação. Não o é, apenas em partes. Como o diria? És alguém, vejo-te e poderia dizer que conheço-te, não sei ao certo, não és como imagino-o sei disso, mas desejo-o com tamanha ferocidade. Adoro-te em silêncio. Sei que me sabes. Sei que nos sabe. Descubramo-nos.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dias perdidos.

Não sei ao certo quando começou, e como começar. Devo começar começar do fim prevendo os fatos precedentes ou começar do final anterior que gerou esse começo e fim? Será isso o verdadeiro fim? E qual será o começo certo? Não gosto que sentimentos acabem, então deixarei o que restou deste aqui.
Houveram brigas, algumas, mas houve a incessante briga que ansiava o inesperado fim. Como sei que é o fim? Não o sei, deduzo-o porque não mais nos quero. Queria, ah, e como queria. Tinha o estranho hábito de querer, e estar sempre falando-te sobre este. Agradava-me saber que sabias, e que também nos queria. Mas houve um momento, houve uma vírgula indequada. Vírgula esta acarretaria o ponto. Deveríamos saber, estava nos esperando. Demorado, guardava-se para o próximo.
O começo, brilhante. Triste e sólido, o sentia com tamanha intensidade. Não sabia fazê-lo sorrir, não houve de certo um momento feliz, houveram alguns, raros, nos quais sorríamos juntos. Poucos. Sabíamos da verdade antes de saber do começo, sentíamos-a. Houve o amor, sim, mutuamente. Ele estava lá, e acompanhou-nos até o fim, talvez ainda acompanhe. Menos intenso e mais vago, mas acompanha. Como não o faria? Foras forte demais para esvair-se tão repentinamente, não o fez.
Não sei se de certo houve um começo, mas houve o climáx e houve a conclusão. Talvez esta não tenha sido das mais agradaveis, e não foi, mas foi algo. Aprendi que tudo um dia acaba, até o mais intenso amor. Amor. Amor. Amor. Amor. Não se cansa? Não cansa-te ter estado tão presente em variadas formas, e ter sido chutado como quem não se vale? Dói à mim. Costumava doer, não mais o faz. Sabes que não renacera, não dessa vez.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cinco minutos e três dias.

Dois segundos nos distanciam, dois dias e eu saberia, como não soube? Como pude não ver, não perceber que era o último? Último o que? Último tudo. 
Houve o primeiro, e quase ao certo um ano depois houve o último, que não sabia sê-lo. Não soube fazê-lo último e não o tornou na despedida, não a trouxe. Se o último soubesse sê-lo teria ele sido diferente? Queria que não, mas sei que sim, como não saberia? Poucos minutos que aparentemente bastariam. Não foram completos até hoje, os quero. Quero tocá-los, sentí-los escapar através de meus dedos. Sentí-los como quem sente a lágrima do amor. Sinto-os tão longe, sinto-te tão longe. 
Poucos dias completou-se um ano, um ano de ausência. Como poderia não saber? Não ousaria. Um destino esquecido trouxe a lembrança, essa trouxe consigo a dor, esqueceu-se de partir. 
Ficou comigo a lembrança e a dor, o destino à ti entrego, não o perca. Não me perca. 
Vejo-me hoje através dos olhos de quem me amou, como não veria? Esboça-se um sorriso, bate e volta, não o vejo com clareza. Esboça-se um abraço, um suspiro e um sussurro. Não os sinto com tamanha intensidade a qual estes merecem, mereceriam. Parecem-me tão distantes. Quero-os comigo, contigo. Quero-os novamente, sentí-los. Saber que são reais, mas não o sei. Não afirmo. Como lembraria do inesquecível? E como sentiria o intocado? Não o sinto, o desenho. Desenho-o nas nuvens, não consigo vê-los no papel e no escrito. Não consigo traduzí-los, ninguém entenderá. Nós entenderemos. Assim espero. O espero.
O curto tempo, a matemática que se resultou em mim. Não a decifre, não nos decifre. Deixo o quieto inquieto. Suportei a dor de esperar, e ainda o faço, faço-o a cada noite mal dormida e dia inacabado. Faço-te constante. 
Fora um personagem que tornara-se real, duraste tão pouco, por que sequer exististe? Não o possuo. Fora fruto de mim e perdera-se à outros, como o deixei escapar? Como não vi? Não previ? Sabia, sim. Ah, como sabia. Gostaria de não sabê-lo. Tentei acreditar não tê-lo e assim saber que não o sabia. Mas o soube. Eu soube. E de imediato refiz-me. Como não o faria? Partiste. Fora-se a angustia de tê-lo. De saber que este precedia algo. E que o algo não necessariamente agradável seria. Não o foi e não o será. Procedeu-se como o inestimável. 
Foi-se e nós o perdemos. O perdi. Tenho-o numa caixa, tranquei-a para não mais abrir. Adeus lembrança.

terça-feira, 26 de maio de 2009

3 linhas tortas.

Sem mais casualidades, nada me resta além de palavras. Algo nas mãos e a minha história traçando linhas tortas, não vejo a tal ''luz no fim do túnel'', ceguei-me com mentiras. Criadora da minha própria insônia. Direi-vos algo que julgo só eu entender, fui vista do lado errado. 
Peguei-me fugindo de mim mesma, atos e fatos. Não tenho passado, digo, não em mim, estou passando por alguém. Quem?
A dor da falsa perda, minha nova desculpa. Uma noite, limites ultrapassados. Um escudo me seria útil. Um segundo, uma vida em apuros. 
Sinto-me vagando, isso não sou eu. Cadê? Procura-se alma desesperada. Fora-se embora algo que um dia fora meu - talvez nosso. Estava adaptando-me à falsa dor, ao viver de acasos, basear-me em atos, atos não são fatos, até que - tambores rufando, o inesperado. inesperado? Não o esperava tão cedo, portanto, o apressado. A dor e a felicidade se unem, felicidade a qual não serve-me como base. Por entre linhas, a dor que já não me dói. Faria isso de mim alguém sem (ênfase) sentimentos? Baseiam-se estes em atos, tornam-se fatos. Através de quê? do coração pulsando e do sangue correndo. As veias gritando.
Continuo à procura, minha dor fugiu de mim, tirou-me palavras, como falarei? Quero gritar. o que passei e o que colocaram-me à frente. Não consigo expressar. Não consigo lembrar, pareceu-me sonho. Talvez. Algo nas entrelinhas, perdi seu climáx e desfecho, quem se importa? Fora aquilo meu desfecho e nova introdução, roubou-me palavra e expressão. O esqueleto da história assusta-me, baseada esta em quê? História minha, não tão minha, a perdi repetidas vezes. Como água que escorre pelas mãos, esvaindo-se e formando algo novo. Novo? Metaforicamente, jogaram-me no lixo e o reciclaram, estou sendo formada por algo além de mim, não o entendo, não o decifro, como saberei? Deixaram minhas dores atrás, algo está a me esperar. Está? Não. Hoje, tudo depende de mim, o destino está em minhas mãos e com estas o escreverei. 

sábado, 23 de maio de 2009

Eu por eu mesma.

Antes de tudo - tudo é relativo demais. No começo de qualquer texto há sempre uma introdução, a educação ainda presente, apresente-se. Esta está lá quando você a quer, para te dar alguma noção, qual rumo algo tomará, ou tira-lá, confundir-te. Aqui encontra-se a minha, digo, a do meu novo blog:
Meu nome - acredito eu, não é de grandes absurdos, não roda em bocas e não faz partes de fofocas, estará aqui apenas para sua plena satisfação e segurança, apresento-me desde que comecei a usar as palavras como Lais Motta, e assim será. Idade temporária de catorze anos, faço aniversário no último dia do signo de Câncer, sou fiel a tal signo, digo, não leio horóscopos diariamente, mas quando os leio, acredito, e minha personalidade, bom, eu gosto de mudar, mas acho que meu signo, às vezes, diz muito sobre mim, exemplo simples: mudo de humor facilmente. Tenho alguns ideais, sonhos que me veêm ao acaso. Na verdade tenho uma lista, não de sonhos, mas do que espero de mim no futuro, apesar de não pensar muito no dia seguinte. O hoje é minha eternidade. Eternidade? Palavra cujo significado é vago, eternidade para mim são as 24 horas perfeitas de um dia.
Sou completamente oito ou oitenta, um verdadeiro pé no saco quando tenho a intenção de sê-lo. Bipolar, chata e anti-social. Três bases: não falar mal, não odiar, não brigar. Não. Gosto de música - berros diria minha mãe, de fotografia, de um bom café ao entardecer, de escrever - apesar de fazê-lo geralmente quando algum tipo de vunerabilidade me abala, de alguns etc's e gosto do amor. O amor. Atrai-me sua ciência e seu indecifrável código. Gosto de observar. Presto atenção nos detalhes, nos gestos e costumes, nos olhares. Ah, os olhares. Entendo-os sem muitas dificuldades, estas estão focadas em outros. Distraio-me facilmente, diria. Estou presente de corpo mas minha alma - o que penso, está voando, alto, vaga sozinha, assim prefiro.  Não me importo muito com pessoas alheias - ou com quase ninguém, mas estas me atraem demasiadamente. Ver um passante e saber que nunca - nunca é relativo. E saber que não o verei amanhã novamente me traz um certo conforto. Tenho alguns amigos, não muitos - confiança é algo difícil de lidar, o suficiente. Fria e calculista, não vejo motivos à ser gentil com quem fere a ti, a ti a mim e a qualquer outro, porém não sou estúpida, talvez indelicada. Dificilmente socializo com quem pouco me importa. Verbalizo tudo que vier a minha cabeça, palavras são meu dom. Respeito é meu guia. 
Sou impossível quando tenho intenção de sê-lo. Tenho limites. E uma paixão inconsequente pela vida, os anseios que esta me trazem, sua essência. Não sei amar. Gosto do inacabado e malfeito, da delicadeza de um erro, a imperfeição do desajeitado. Não ousarei corrigir erros que, no feroz anseio de acertar, cometo. Evoluo com estes, fonte de sabedoria e vida. Acertos são acasos que ocorrem ao acaso, numa necessidade, fonte de felicidade momentânea, nada contra, são como um consolo, oportunidades. 
Gosto da fase na qual estou vivendo, suas dúvidas e cobiças, suas falhas e caminhos, a famosa adolescência, fiel companheira.
Nem tudo é válido. Arrisque-se, a vida não é só isso.