segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"Paz interior."
Sinto como se tivesse tirado um peso das costas
Ou uma bala perdida da nuca.
Encontrei-me desorientada por tempos,
Que bom não ser mais assim.

Não imaginei que me sentiria completa
Apenas comigo mesma.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eu sei o que você é, eu sei quem é você.
Você não pode ser resistente à tudo.
Não se preocupe com o tempo, porque eu sei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Tenho me irritado com facilidade esses dias, sim, mas ao ver tamanha alegria em palavras amigas, animei-me.
Não estou com as palavras hoje, queria me expressar através de um abraço mas também está difícil. Só vim dizer mesmo que estou feliz, de verdade.

sábado, 21 de novembro de 2009

Não entendo mais nada.
Não sei mais o que sinto e o que passei a sentir.
Não vejo mais sentindo em tudo isso.
Não te conheço, não nos conheço.
Cadê o meu menino?

...calcanhar de aquiles

sábado, 14 de novembro de 2009

Parabéns atrasado

Talvez eu me pergunte em 30 segundos o por quê desse post e o ignore. Ou simplesmente resolva não postar.
Acho que por experiência própria sinto-me quase forçada a dizer-lhe que, no momento, o melhor a ser feito é deixar de lado. Não tão simples assim e com certeza cheio de voltas e vai-e-vem, mas é, definitivamente, o único possível modo de continuar bem. Digo, melhorar. Talvez você não entenda.
Acho que só escrevi isso pra tentar lhe dizer que eu ainda estou aqui, e que torço por você e pela sua felicidade mais do que deveria.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Perguntaram-me o que, ao certo, sou.
Tentei me definir
E falhei.
Talvez nunca realmente saiba
Mas o que me importa?

Do Sol que se pôs ao tardar da manhã.

Lembrança doentia, inconstante.
Aparece-me apenas uma vez ao ano
Porém ainda me recordo do dia em que vi o Sol esvair-se.
A cegueira me levou.
Perdi-o de vista
E não me refiro ao Sol.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Do presente o nosso passado

Espero que ainda se lembre
A saudade é tudo que nos resta
E a ausência nos faz presença.
Lembre de esquecer
Pois passei à esquecer de lembrar.
Não faça isso de um adeus.


...ausente

terça-feira, 10 de novembro de 2009

1000km de ninguém.

É. Não estou inovando nem nada do gênero, só me bateu uma puta vontade de vir falar. O blog continuará o mesmo e eu continuarei a escrever meus textos sem nexo. É só que certas coisas precisam ser faladas, não sei, as vezes dá no saco, convenhamos.
E pela primeira vez explicarei o título do post: não tenho visto ninguém ao meu redor ultimamente, digo, não estou cega ou numa ilha deserta blablabla, refiro-me à pessoas com conteúdo. Pouquíssimas mesmo. Grande maioria segue alguém, os famosos "paga pau", e isso vem se tornando cada vez mais constante e inconveniente.
Estava lendo twitter alheios quando me deparei com algo, todos seguiam uma padrão. Mesmo assuntos, mesma baboseira, mesmas ''idéias'', etc. Vim falar de algumas MODINHAS IRRITANTES:

1.1 Amar o Reino Unido. ok essa é velha mas ainda é constante, me deparo com cada vez mais pessoas querendo conhecer a maravilhosa Inglaterra e arranjar lindos namorados ingleses, casar com os integrantes do Mcfly etc. O que eu penso disso? Pura futilidade. Poucas das pessoas que eu conheço que querem conhecer tal lugar o querem por algum motivo concreto, apenas o querem para falar "EU JA FUI PRO UK!!!". Bom, foda-se. Eu fui e achei uma metrópole comum com aspectos diferentes do que estamos acostumados aqui, é óbvio. Interessante mesmo foi conhecer outras culturas e aprender a lidar com as mesmas.
1.2 Implorar por um namorado. Acho que essa é uma das que eu mais tenho visto, principalmente no famoso twitter. Todos querendo um namorado (a) e pedindo à deus por um desses. Puta que os pariu, aprendam a ser feliz sem depender de ninguém pelo amor de deus. Ou melhor, aprendam que um namorado não vai resolver seus problemas nem será a melhor coisa da sua vida se você de não amá-lo. Qual é, todo mundo arranja namorado só pra falar que tem. Um mês de namoro e já está soltando por ai que é o amor da sua vida, da licença.
1.3 Bipolaridade. Outra coisa realmente frequente é falar que é bipolar. Acordem seus babacas, bipolaridade é, de certo modo, uma doença, portanto não saiam falando por aí que são bipolares, isso pra mim é falta de sexo. E tenho dito.
1.4 Tentativa de ser cult. Oie acordem, alguém por favor pode se dar conta de que não adianta nada falar um monte e de fato ser um bosta. Digo, agora ninguém mais assisti à filmes da Disney ou à qualquer outro conhecido. Todos amam livros e usam óculos de grau, sem grau. Por favor né, uma coisa é não gostar dos ditos filmes e realmente se interessar pelo lance dos livros, outra é só falar para atrair as(os) meninas(os).
1.5 Amar fotografia. Aí uma coisa que me dá nos nervos e me deixa de cabelo em pé. Todo mundo tem agora uma Nikon, é apaixonado por fotografia desde ontem, etc. Ah, por favor, vai se foder. E quem de fato curte fotografia e se interessa pelo assunto passa como poser também? Vai à merda.
1.6 Fazer um blog 'coletivo'. É, isso irritou e não foi só à mim. Depois do SucrilhosSemLeite e do TePegosAs7 surgiram um milhão de blogs com vários participantes postando sobre coisas cotidianas ou fofocas. Achei coisa de chupa rola dos meninos (e não falo isso só porque sou amiga de um deles) e um meio que todos encontraram de ser 'populares'.

É. Acho que é isso. Não fiz o post baseado só no que penso, fui atrás de alguns tópicos irritantes e comuns e perguntei à diversos. Foda-se. Tirei um peso da consciência e, cá entre nós, está dando no saco mesmo. Tchau.

sábado, 7 de novembro de 2009

A dor que um dia lhe causei

está de volta.
Encontro-me em casa com aquele antigo alguém que um dia feri e feriu à ti.
Recuperei-me em nosso riso e me safei em seus abraços.
Segunda-feira e lembrei-me da dor que isso, num passado pouco distante, lhe causaria.
Hoje escrevo para não esquecer, fora bom nos causar.
É engraçado o quanto o tempo nos muda. Sabe, peguei-me pensando, meses atrás e mil planos. Não me restava o que além daquele nosso mundo.
Planejava mil coisas, sonhava, mil idéias de como estaria sendo aqui e agora. Doce abril.
Imagina tudo saísse como planejado? À essa altura ainda nos teria.
No topor da paixão julgava ser eterno, jurava ser diferente.
Engraçado o quanto alguns simples meses nos atingiram com tamanha intensidade. Toda a fúria da tempestade te arrastou e de mim levou apenas o amor. Permaneço intacta.
Engraçado seria se os sonhos sempre fossem verdades. Não o são. Que bom.