sábado, 27 de fevereiro de 2010

Como que uma tempestade,
Ventania ou coisa parecida.
Como se tirasse tudo,
Arrancasse a cidade bruscamente de seu solo,
Talvez devaste nosso lar, talvez seja disso que precisemos
Talvez só assim aprendamos que não são
Os bens que nos fazem bem.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não que eu deva explicação
Nada que vá a afetar-vos,
Porém o tempo me vem sendo tomado
Como que arrancado de minas mãos,
Queria ter pensado um pouco mais
E não ter o decepcionado
Mas é de meu feitio,
Desconfiar e acreditar, tentar e imaginar.
Algo que a distância não nos permita,
Novamente restou-nos a antiga amizade.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tempestades são sonora e visualmente belas
Algo em sua fúria me traz tamanha pacificidade
Como uma nova sinfonia,
Estou calma e escuto minha respiração.
Minha respiração e o céu à estourar aqui fora.
Tamanha intensidade em sua luz,
Tamanha beleza em seu conjunto,
Continuo respirando.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Como antes dito,

Te tive por perto e não soube fazer eterno, agora o que me resta é a doce lembrança da esperança, mas não me deixarei perder, perder à ti já é mais que suficiente.
Ainda sinto a delicada doçura de teus lábios e a proteção a qual apelidam de abraço, encontrava-me estática e talvez assim permanecesse, não fosse o brusco empurrão.
Dois anos e eu ainda estou aprendendo a lidar, não que eu queira.
Encontro-me numa enorme batalha a qual não vencerei enquanto não achar a solução, tudo que eu quero é você por perto.