segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dias perdidos.

Não sei ao certo quando começou, e como começar. Devo começar começar do fim prevendo os fatos precedentes ou começar do final anterior que gerou esse começo e fim? Será isso o verdadeiro fim? E qual será o começo certo? Não gosto que sentimentos acabem, então deixarei o que restou deste aqui.
Houveram brigas, algumas, mas houve a incessante briga que ansiava o inesperado fim. Como sei que é o fim? Não o sei, deduzo-o porque não mais nos quero. Queria, ah, e como queria. Tinha o estranho hábito de querer, e estar sempre falando-te sobre este. Agradava-me saber que sabias, e que também nos queria. Mas houve um momento, houve uma vírgula indequada. Vírgula esta acarretaria o ponto. Deveríamos saber, estava nos esperando. Demorado, guardava-se para o próximo.
O começo, brilhante. Triste e sólido, o sentia com tamanha intensidade. Não sabia fazê-lo sorrir, não houve de certo um momento feliz, houveram alguns, raros, nos quais sorríamos juntos. Poucos. Sabíamos da verdade antes de saber do começo, sentíamos-a. Houve o amor, sim, mutuamente. Ele estava lá, e acompanhou-nos até o fim, talvez ainda acompanhe. Menos intenso e mais vago, mas acompanha. Como não o faria? Foras forte demais para esvair-se tão repentinamente, não o fez.
Não sei se de certo houve um começo, mas houve o climáx e houve a conclusão. Talvez esta não tenha sido das mais agradaveis, e não foi, mas foi algo. Aprendi que tudo um dia acaba, até o mais intenso amor. Amor. Amor. Amor. Amor. Não se cansa? Não cansa-te ter estado tão presente em variadas formas, e ter sido chutado como quem não se vale? Dói à mim. Costumava doer, não mais o faz. Sabes que não renacera, não dessa vez.

Um comentário:

  1. eh... bem complexa essa coisa toda do amor neh? ja parei milhares de vezes pra pensar sobre isso e no fim eh tudo mto vago, muito estranho... mas sao sabias as suas palavras! ^^ beijao ;*

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