sexta-feira, 19 de junho de 2009

Um pouco de amor.

Dizem-lhe que te amam e que à todos vale ouro. Dizem-lhe que querem ver-te sempre a sorrir como costuma fazê-lo e que não suportariam vê-lo triste. Dizem-lhe que és sempre tão cavalheiro e educado. Dizem-lhe apenas o que os olhos vêem. Conheço-te tão bem. Sinto-te perto de mim à cada instante, sinto-te se aproximando quando uma tempestade está por vir. Sinto-te presente à cada sorriso. És tão meu. Mas digo-lhe algo que nunca ouviste, és tão belo chorando. Não que eu goste de ver-te triste, o contrário, mas vejo tamanha sinceridade em suas lágrimas que estas não poderiam ser mais belas. Digo-lhe o que meu coração vê. Digo-lhe porque sei que são poucos os que já o viram em prantos e sabem o quanto desespero isso trás, afinal, vives à sorrir.
Sei que muitos ao teu redor não são bem o que parecem, e às vezes até demonstram, sei o quão possessiva posso parecer, mas sei tão bem quanto eu que jamais amaram-te como o faço. Como paderiam?
Sinto-te tão perto e a cada dia sinto-te mais distante. Fora parte de minha história, e temo que este capítulo tenha acabado. Sonhei algo certo dia que despertou-me atenção, o final é certo ou é apenas mais uma vírgula?
Nosso final chegou quando menos o esperávamos, ao que pensamos, chegou sem qualquer aviso prévio e destruiu todas nossas forças - como não o faria? - porém, penso, este pode não ter sido um final. Apenas não querendo prolongar qualquer sofrimento e possível perda, terminamo-nos. E quando o fizemos, passei a sentir. Ainda tento decifrar o que sinto, mas não o sei. Diria que é saudade, mas não o é, saberia. É mais forte, maior. Tamanho amor - ensinou-me o que este é e faz - que sinto. Soaria clichê dizer-lhe que não cabe em palavras, porém realmente não o faz, como faria? Não há palavra que possa expressar tanto sentimento, nem mesmo o próprio amor, hoje já tão banalizado. Não querendo entrar em detalhes e confusões, apenas digo '' Eu te amo, sempre o fiz e assim será. 'Até que a morte nos separe'. ''

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