quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Replay.

Um coração ainda bate, distante, inconstante.
Trouxeste consigo, novamente, a mágoa. Talvez alucinação a minha, mas o vejo.
Trouxeste a indecifrável dor que por muito ainda me consome. E o faz aos poucos.
A dor de cada partida.
Não deveria ter deixado ir sequer uma vez, como pude. És tão meu.
Como que se jogasse com algo inexistente, eterno jogo inconstante.
Por que ainda o faz? Como o faz?
Entendo apenas que mexes com o que não mais lhe deveria pertencer. E mesmo assim o faz.
Quisera eu nunca ter conhecido. Sentimento hoje quase em extinção.
Me assola à troco de esmolas.
Pudera eu escolher.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Do sol que se pôs ao tardar da manhã.

Lembrança talvez doentia porém ainda presente.
Passaram-se seis anos e continuas aqui.
Poucas semanas e recordava-me do exato momento em que o Sol desapareceu.
A cegueira me levou.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um sopro de fúria.

Aprendi a lidar com a ausência, não com a saudade.
O amor que um dia aqui presente, hoje já longínquo. A carapuça não mais me serve.
Disseram-me o resto ainda presente está por dentro. Algo em mim. Preciso deixá-lo ir e aceitar. O amor nos permitiu.
Quisera eu ter deixado como estava, doce julho.
Permita-me, à tempos não mais quero o resto de amor que agora me assola. A amizade faz jus à presença. Faz-me falta. Abraço o qual aprenderei a não significar-me.
Tome o tempo que for, liberte-se.
Um dia aprenderemos. Aprenderás que o amor talvez tenha sido em vão.
Tentarei. Juntarei forças e as agarrarei. De fato, há algo ainda constante. Um sopro de fúria.
Passaste pelo que passo, talvez me entenda. Talvez encontre.
Na falta de constância, uma amizade. Já a tinha, observe o rascunho. Tomei nota.
Ainda há sua sombra, agora já distante.
Resta-me ser.

1 semana em 3 suspiros.

Talvez eu ainda não tenha aprendido, a saudade ainda me prende. Mas sei bem como.
Não ganhei amigos, notei sua presença. Olhei ao redor ao invés de para dentro. Talvez havia julgado errado, havia preocupação. Haverá devido valor, de agora.
Gritou socorro quando precisou e deixei-te como último recurso. Encontrei-me e agora me confio. Talvez refugio-me.
Notei também que não se deve confiar se algo lhe diz que este é o caminho fácil. O segui ao acreditar que havia ali amizade, não havia. Nunca houve. Nomearam-me sem coração, espero que a cegueira lhe mate. Chamaria-te de puta.

domingo, 11 de outubro de 2009

2 canetas.

Simples e prático.
A idéia da borracha me incomoda, consequentemente não há lápis.
Apagar o passado, mesmo que inexistente. Não o faço.
Talvez seja erro comum.
Não apaguei meus erros.
Escrevi-me com suas canetas.

Pássaro de gaiola.

Aproxima-te com cautela.
Conheci-me como quando ausente.
Estive presente em minhas 3 semanas de "liberdade". Voltei e prendi-me à gaiola.
Como pássaro que para ao esquecer de voar. Liberta-se por pura adrenalina e volta como quem não se lembra.
Deixei pedaços de mim para trás, talvez com quem me cativou.
Cativei à desconhecidos que hoje a saudade me consome.
Duas culturas opostas. Um romance. Férias de verão.

Da perda o que me resta.

Perdi-me ao perder-nos. Como não o sei, sei bem como.
Costumava doer, e talvez ainda o faça. Em ti.
Tiveras o mais puro amor, talvez sinta falta, o sinto. Tive-te tão perto e agora mantenho-te distante. Cautela, talvez. Falta de vontade. Não há mais sentimento constante. O amor está presente, tomou menores proporções. A mim não afeta.
Não me procure, nem a nós. deixe o amor cessar. Não há angustia, sequer saudade. Talvez o pouco de ti ainda em mim. O perdi. Não nos lamento.
Não recorra à mim, não recorra à tão pouco amor. Não nos recorra quando não se encontrar. Procure o que de mim ainda resta, jogue na rua, tranque do lado de fora.
Sem ressentimentos, prefiro a distância.
Não mais o quero, amor. Talvez tenha me restado o rancor. Não o guardarei.
Afaste-se.
Que outro jeito? És meu passado já não presente. Não nos há futuro.
Perdi-me e agora reencontro. Um pedaço no caminho, não fará diferença.

3 alguma coisa

3 minutos, 3 amizades.
3 anos, 3 saudades. 3 anos, colegial. 3 anos, amor.
3 vezes, 3 beijos, 3 dias, 3 amigos, 3 meses, 3 semanas. 3.
Tudo por nada, não agradas.