sexta-feira, 23 de julho de 2010

Não é como se tivesse de fato um final
Sequer um "adeus" subentendido
Jã tentei pontuar diversas vezes
E não foram poucos os sinais.
Talvez eu quisesse apenas entender
Ou buscar uma forma de não perder
When we've got nothing left to say
And no reason why stay

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu poderia manter uma parte minha,
Me dedicar à não dedicar nada
Ou até tentar tudo de novo,
Mas, por enquanto,
Me basta saber que,
Acima de tudo e passando pelo que passamos,
Quem não soube sorrir e continuar
Não fui eu.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Talve o que mais lhe incomode
Seja o fato de que eu não possa ser,
Com um estalo de dedos
E um tom ao certo estridente,
Demitida de sua vida
E substituída por alguém que faça as coisas do jeito certo.

Desculpe, é meu primeiro emprego
E experiência,
Ouvi dizer,
Adquire-se com os erros.

domingo, 11 de abril de 2010

Adorável seria ter não-vivido
Sequer pensado.
Estranho seria ter me retirado,
Sequer pensado.
Poderia ser dito e não escutado,
Escrito e não enviado,
Lido e apagado,
Propriamente amassado
E esquecido.

sábado, 20 de março de 2010

Levei anos julgando e agindo
Achei que estava amando
E tudo que pude concluir
Com o ódio agora presente
É que não passara de desculpa
Tentava fugir do esquecimento
Queria, de alguma forma,
Escapar do que hoje sinto
Acreditando sentir por outro,
Hoje já inexistente

quarta-feira, 17 de março de 2010

Não que de fato consiga
Mas se possível
Gostaria de voltar aos 5.
Ao mundo inocente
E à respiração rápida.

Quero ver tudo com pequenos olhos,
Talvez entenda a dimensão do amor.

terça-feira, 16 de março de 2010

Não julgo ter finalmente acertado
Mas não fui eu
Quem faltou com a palavra
Da última vez em que
Houve um tal de amor.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Pousou na minha janela
Como quem fosse ficar
Passou-se mais de ano
E aprendeu a voar.

Talvez queira voltar,
Mas não espere me ver
Na sacada à te esperar.

Levantei e fui caminhar.

quinta-feira, 11 de março de 2010

De pouco à quase nada

Pode ser que saibas de mim,
Aonde estou e para onde vou
Porém se da onde vim não lhes vem ao acaso,
Não sabes meus motivos e meu traços,
Não conhece minhas feridas
E não notou as cicatrizes,
Parece que nem tanto me conhece
Ao menos não como julga

E não acho que vá, algum dia, conhecer.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Como que uma tempestade,
Ventania ou coisa parecida.
Como se tirasse tudo,
Arrancasse a cidade bruscamente de seu solo,
Talvez devaste nosso lar, talvez seja disso que precisemos
Talvez só assim aprendamos que não são
Os bens que nos fazem bem.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não que eu deva explicação
Nada que vá a afetar-vos,
Porém o tempo me vem sendo tomado
Como que arrancado de minas mãos,
Queria ter pensado um pouco mais
E não ter o decepcionado
Mas é de meu feitio,
Desconfiar e acreditar, tentar e imaginar.
Algo que a distância não nos permita,
Novamente restou-nos a antiga amizade.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tempestades são sonora e visualmente belas
Algo em sua fúria me traz tamanha pacificidade
Como uma nova sinfonia,
Estou calma e escuto minha respiração.
Minha respiração e o céu à estourar aqui fora.
Tamanha intensidade em sua luz,
Tamanha beleza em seu conjunto,
Continuo respirando.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Como antes dito,

Te tive por perto e não soube fazer eterno, agora o que me resta é a doce lembrança da esperança, mas não me deixarei perder, perder à ti já é mais que suficiente.
Ainda sinto a delicada doçura de teus lábios e a proteção a qual apelidam de abraço, encontrava-me estática e talvez assim permanecesse, não fosse o brusco empurrão.
Dois anos e eu ainda estou aprendendo a lidar, não que eu queira.
Encontro-me numa enorme batalha a qual não vencerei enquanto não achar a solução, tudo que eu quero é você por perto.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

É bem verdade que me deixo levar pelo sentimento e pelo sarcasmo.
Não que isso não me agrade, o que seria de mim sem tanto amor?
Só queria esclarecer, nem tudo é farsa.
De fato resolvi me preocupar, resolvi ser também mais simpática,
Distribuir sorrisos não é algo que vá me machucar,
Pelo contrário, talvez eu esteja apenas tentando ajudar.
Não me peça para continuar,
Afinal, não tenho motivos à prolongar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Primeira brincadeira, mudar o rumo e dar de cara com o inesperado. O queria, mas não estava preparada para tal, de forma alguma. Ainda assim, lá estava ele, ele e o fiel amigo, esperando para jogar, aqui perto. Como se não houvesse um passado, não existimos. E aqui continuavam os dois, rindo e esquecendo, à dois quarteirões do passado que antes tão distante e guardado, protegido.
Segunda brincadeira, passar pela outra rua, aquela antes tão frequentada em tempos difíceis que hoje, ao lembrar, me dão motivos à continuar caminhando. E sorrindo.
Traiçoeiro e sacana, esse tal Destino. Me traiu a confiança e ainda trouxe um fio. De esperança.
Tolice à minha evitar tais lembranças. Mas é que com aqueles olhares, hoje não tão inocentes e inofensivos, que volto a enxergar. Mais uma vez. Olá antigo motivo, como tem passado?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

São muitas coisas, muitos lugares.
Pessoas, olhares. Sentimentos, corações pulsantes.
Batidas, demonstrações, suspiros.
E outra batida.
É quase ensurdecedor,
Não fossem tais capas.

De tantas criadas acabei me perdendo,
qual será a verdadeira?
Adaptei-as à cada um,
Possuem fragmentos de mim
E apenas estes, que vos agradam, lhes pertencem.
Não os quero de volta,
Só estou tentando entender.

Não entendam como um adeus,
Volto logo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

E pensar que, inúmeras vezes, julguei ser o dito fim. Tanto antes quanto depois. Mal sabia que fora tudo entre parênteses, menos o amor. Ainda bem que algo te trouxe de volta, adoro nossa amizade.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Quanto à nós

E o que fora conquistado.
O pseudo sucesso obtido em 2008
Fora deixado em 2009.
Resolvi nos trocar
O cotidiano gerado
Agora será trocado.

Queria te ver sorrir
6h25 passo aí

sábado, 16 de janeiro de 2010

"Pra que amar?
Pra que se apaixonar?
PRA QUE"
"Pra me sentir mais viva."

Quis constar.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

De encontro à teus braços
Aos brilhos em teu olhar
E o motivo dos risos.
A garantia de alguma coisa
De todo amor, o da sua menina
Tira-me da cadeira,
Preciso respirar.
Minha tela não foi terminada,
Só mais um minuto.
Não deixe a tinta sufocar,
Preciso de um pouco de ar.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Prefiro não me prender a fotografias,
Deixar por conta do imaginário.
Cabe à mim memorizar os lugares e
luzes
Os tons e suas cores.
Cabe a minha imaginação,
Com um pouco da lembrança,
Preencher minha tela.